quinta-feira, 9 de setembro de 2010

ACESSIBILIDADE UNIVERSAL PARA OS DEFICIENTES

A pobreza vivida na infância foi agravada pela poliomielite que o acometeu aos dois anos de idade e limitou os movimentos das pernas. O deslocamento para os hospitais era muito sofrido, porque o transporte público não oferecia ônibus adaptados. Por isso, uma das suas bandeiras de campanha é o apoio aos diversamente hábeis. “Rotineiramente sou vítima da inacessibilidade. As instalações públicas e privadas não oferecem condições de locomoção para quem tem limitações físicas. E sempre temos que pedir ajuda”.

Hiran queixa-se que frequentemente se hospeda em hotéis, dentro e fora do Ceará, e são poucos os que oferecem condições apropriadas para quem apresenta algum tipo de deficiência física ou pessoas da terceira idade. “Não tem rampas, as portas são estreitas e as cadeiras de rodas não passam. Somos constantemente humilhados por esta situação. Até os prédios onde funcionam os órgãos públicos e escolas são carentes deste tipo de aparelhamento. E falta fiscalização que faça valer a lei”, denuncia.

O fato de conhecer tão de perto as barreiras arquitetônicas, Hiran faz da acessibilidade universal uma das suas bandeiras. Ele cobra que os arquitetos e engenheiros deveriam ser orientados pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Ceará (CREA) para observarem fatores como rampas, barras de apoio, corrimões e evitar pisos escorregadios nos banheiros.

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